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quarta-feira, 13 de abril de 2011

TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO PARA HIPERTENSÃO

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICASegundo a VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, o portador de hipertensão pode utilizar também o  tratamento não medicamentoso e a atuação multiprofissional para tratar a hipertensão.  Conhecer sobre sua doença faz toda a  diferença na abordagem terapêutica fazendo com que seu problema de saúde não seja um mito cheio de medos e temores. Você pode mudar de estilo de vida, transformar hábitos , pensamentos e alterar sua pressão arterial. Pense nisso com carinho e atenção. VOCÊ MERECE ESSE MIMO!!  

  - 1-Classificação da pressão arterial de acordo com a medida Pressão sistólica
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe*
Hipertensão estágio 1 140–159 90–99
Hipertensão estágio 2 160–179 100–109
Hipertensão estágio 3   180 ≥ 110
                                  
Hipertensão sistólica isolada
Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes,≥ 140 < 90a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica
multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados
de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a
alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo
(coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações
metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos
cardiovasculares fatais e não-fatais.


VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão



A hipertensão arterial é um dos fatores envolvidos em uma série de doenças. Entre outras, as doenças abaixo são provocadas, antecipadas ou agravadas pela hipertensão arterial.
***** É UMA DOENÇA ASSINTOMÁTICA- CHAMADA DE ASSASSINA SILENCIOSA!!!
casual no consultório (> 18 anos)


 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO E ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL

Com relação ao tratamento não-medicamentoso, devemos
considerar:

5.1 - Controle de peso

5.3 - Redução do consumo de sal

5.4 - Ácidos graxos insaturados
Observa-se uma discreta redução da PA com a
suplementação de óleo de peixe (ômega 3) em altas doses
diárias e predominantemente nos idosos
fontes dietéticas de ácidos graxos monoinsaturados (oleico)
são óleo de oliva, óleo de canola, azeitona, abacate e
oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes, amêndoas)
demonstrado que a ingestão de óleo de oliva pode reduzir
a PA, principalmente devido ao elevado teor de ácido oléico.
5.5 - Fibras
As fibras são classificadas em solúveis e insolúveis. As
solúveis são representadas pelo farelo de aveia, pectina
(frutas) e pelas gomas (aveia, cevada e leguminosas: feijão,
grão de bico, lentilha e ervilha). As fibras insolúveis são
representadas pela celulose (trigo), hemicelulose (grãos) e
lignina (hortaliças). A recomendação de ingestão de fibra
alimentar total para adultos é de 20 a 30 g/dia, 5 a 10 g
devendo ser solúveis
determina discreta diminuição da PA em obesos, efeito nãoobservado
em indivíduos com peso normal.
O betaglucano, presente na aveia.
5.6 - Proteína de soja
As principais fontes de soja na alimentação são: feijão de
soja, queijo de soja (tofu), farinha, leite de soja e o concentrado
proteico da soja. O molho de soja (shoyu) industrializado
contém elevado teor de sódio, devendo ser evitado. A
substituição isocalórica de parte da proteína alimentar por
um composto de soja associada a outras medidas nãomedicamentosas
promoveu queda da PA em mulheres após
a menopausa.
5.7 - Oleaginosas
Há controvérsias sobre os efeitos da suplementação das
diferentes castanhas em relação à redução da PA
consumo de oleaginosas pode trazer benefícios à saúde se
integradas a um plano alimentar saudável.
.
5.8 - Laticínios
O consumo de duas ou mais porções diárias de laticínios
magros correlacionou-se a menor incidência de HAS. Tais
benefícios provavelmente estão associados ao maior aporte
de cálcio.
5.9 - Alho
O alho, cujo principal componente ativo é a alicina, tem
ação metabólica, podendo atuar na coagulação, aumentando
o tempo de sangramento e promovendo discreta redução
de pressão.
5.10 - Café e chá
Os polifenóis contidos no café e em alguns tipos de chás
têm potenciais propriedades vasoprotetoras
elevação da PA causados pela cafeína, em doses habituais,
são irrelevantes.
5.11 - Chocolate amargo
O chocolate amargo (com alto teor de cacau) pode
promover discreta redução da PA, devido às altas concentrações
de polifenóis
5.12 - Álcool
Há associação entre a ingestão de álcool e alterações de
PA dependentes da quantidade ingerida. Claramente, uma
quantidade maior de etanol eleva a PA e está associada a
maiores morbidade e mortalidade cardiovasculares. Por
outro lado, as evidências de correlação entre uma pequena
ingestão de álcool e a consequente redução da pressão
arterial ainda são frágeis e necessitam de comprovações. Em
indivíduos hipertensos, a ingestão de álcool, agudamente
e dependentemente da dose, reduz a PA, porém ocorre
elevação algumas horas após o seu consumo. Tendo em
vista a controvérsia em relação à segurança e ao benefício
cardiovascular de baixas doses, assim como a ação nefasta
do álcool na sociedade, devemos orientar aqueles que têm
o hábito de ingerir bebidas alcoólicas a não ultrapassarem
30 g de etanol ao dia, para homens, de preferência nãohabitualmente;
sendo a metade dessa quantidade a tolerada
para as mulheres. As quantidades dos mais comuns tipos
de bebidas que contêm 30 g de etanol estão colocadas na
tabela 1. Características das principais bebidas alcoólicas e teor de etanol por quantidade definida oGL Gay Lussac) Quantidade de etanol (g) Volume para 30 g 6 g/100 ml x 0,8* = 4,8 g 625 ml ~ 2 latas (350 x 2 = 700 ml) 12 g/100 ml x 0,8* = 9,6 g 312,5 ml ~ 2 taças de 150 ml ou ~ 40%40 g/100 ml x 0,8* = 32 g 93,7 ml ~ 2 doses de 50 ml
Cerveja ~ 6%
(3–8)

ou 1 garrafa (650 ml)
Vinho ~ 12%
(5–13)
1 taça de 300 ml

Uísque, vodka, aguardente
(30–50)
.
5.13 - Atividade física
Ensaios clínicos controlados demonstraram que
os exercícios aeróbios (isotônicos), que devem ser
complementados pelos resistidos, promovem reduções de
PA, estando indicados para a prevenção e o tratamento
da HAS
qualidade de vida, todo adulto deve realizar, pelo menos
cinco vezes por semana, 30 minutos de atividade física
moderada de forma contínua ou acumulada, desde que
em condições de realizá-la. A frequência cardíaca (FC) de
pico deve ser avaliada por teste ergométrico, sempre que
possível, e na vigência da medicação cardiovascular de uso
constante. Na falta do teste, a intensidade do exercício
pode ser controlada objetivamente pela ventilação, sendo
a atividade considerada predominantemente aeróbia
quando o indivíduo permanecer discretamente ofegante,
conseguindo falar frases completas sem interrupções. Embora
haja possibilidade de erros com a utilização de fórmulas
que consideram a idade, na impossibilidade de utilização
da ergometria pode-se usar a fórmula FC máxima = 220 -
idade, exceto em indivíduos em uso de betabloqueadores
e/ou inibidores de canais de cálcio não-diidropiridínicos.
A recomendação é de que inicialmente os indivíduos
realizem atividades leves a moderadas.
5.15 - Controle do estresse psicossocial5.16 - Respiração lenta5.17 - Cessação do tabagismo5.18 - Equipe multiprofissional composta por fisioterapeuta, educador físico, psicólogo, nutricionista, médico etc.












Classificação
(mmHg)
Pressão diastólica
(mmHg)

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