Saúde e Equilíbrio
Dicas para viver em harmonia com a sua saúde.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
O Guia do Fisioterapeuta: Cadeia Cinética Fechada nos membros Superiores
O Guia do Fisioterapeuta: Cadeia cinética aberta versus cadeia cinética fech...
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Lesões mais comuns no SUP
“Tomados os devidos cuidados, Stand Up Paddle é um esporte indicado para todas as idades”
- Lesões nos cotovelos (epicondilite – inflamação dos tendões do cotovelo)
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
O uso do IPad pode causar dor crônica
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Dores nas costas e a sua cama.
Proteja suas costa na hora de dormir!!
Proteja suas costas na cama
Muitas atividades de um dia normal colocam tensão sobre sua coluna. Até mesmo algumas que você não pensava que fossem de qualquer forma desgastantes. Estas atividades podem resultar imediatamente em pequenas dores e desconforto; a longo prazo, podem causar problemas crônicos. Cerca de um terço da sua vida você passa na cama. Ainda assim, algumas pessoas nunca fazem a ligação entre a dor nas costas matinal e o estado do seu colchão e a posição em que dormem. Aqui vão algumas dicas que podem ser seguidas para cuidar das costas e ao mesmo tempo ter uma boa noite de sono.Compre uma cama que seja boa para suas costas
Quando foi a última vez que você comprou uma cama nova? Talvez você considere colocar uma nova chapa de compensado sob o colchão para suportar suas costas. Muitas das dores nas costas relacionadas com o sono são causadas por um colchão muito macio. Entretanto, na maioria dos casos não adianta acrescentar uma chapa de compensado embaixo desse colchão porque há muito material macio entre a madeira e seu corpo, e a sua coluna recebe muito pouco suporte.
2006 Publications International, Ltd. Quer você acredite ou não, muitos problemas nas costas podem começar enquanto você dorme |
Você precisa de algo firme. Muitas pessoas gostam de dormir num chão acarpetado, porque é firme e possui algum acolchoamento em cima para os seus ossos. Isto, às vezes, pode ajudar, mas o que você realmente precisa é de um bom colchão ortopédico. O custo pode assustar um pouco no começo, mas pense em quanto dinheiro muitas pessoas gastam em prestações de seus carros todo mês; quanto dinheiro essas pessoas gastam por dia com seus carros ou caminhonetes; agora considere quanto tempo você passa em sua cama. Consegue entender?
Qual o melhor tipo de colchão? Isto pode ser uma questão de preferência pessoal. Diferentes tipos de camas, como camas de água e colchões de ar, têm diferentes vantagens e desvantagens quando comparados com camas mais convencionais. Uma cama de água, por exemplo, quando enchida na quantidade correta, pode ter um efeito terapêutico. O calor da água pode manter suas costas mais flexíveis enquanto você dorme. Por outro lado, se contiver muita ou pouca água, suas costas estarão duras pela manhã, se é que você vai conseguir dormir a noite toda.
Seja qual for a escolha, meça o apoio que sua cama oferece deitando-se na sua posição costumeira de dormir (de costas ou de lado, não de bruços) e pedindo a um amigo para conferir se sua coluna está corretamente alinhada. Imagine uma linha passando pela orelha, o ombro e as juntas dos quadris em um lado do seu corpo; se a linha estiver reta, a cama está boa para você. Se você compartilha a cama com alguém, certifique-se de que a outra pessoa está deitada junto com você ao efetuar o teste, porque a alteração de peso com certeza fará diferença.
Alongue-se antes de levantar
Seu corpo é uma máquina maravilhosa. Enquanto você dorme, ele transfere sangue e calor dos músculos das costas para áreas como rins, fígado, estômago e outros órgãos que necessitam deles durante a noite. Quando você acorda pela manhã, a falta de fluxo sangüíneo e os movimentos da sua coluna tornam-na vulnerável a tensões e distensões. Os músculos estão tensos e as juntas secas; vamos admitir, suas costas não estão prontas para começar o dia.
Uma das melhores coisas que você pode fazer para reduzir o risco de esforço lombar ou lesão é alongar-se antes de levantar da cama. Alongar-se irá aquecer, flexionar e lubrificar suas costas. Tente algo simples, como deitar-se sobre elas numa posição relaxada e confortável com suas pernas estendidas. Levante os braços devagar acima da sua cabeça e deite-os sobre a cama. Calmamente estique os braços para longe da sua cabeça o mais confortavelmente que puder. Daí acrescente suas pernas e dedos do pé ao exercício, apontando-os para o final da cama. Lembre de alongar apenas até sentir uma tensão branda, mantenha esta posição por dez segundos e deixe que seu corpo relaxe. Para beneficiar-se ao máximo, repita esse alongamento algumas vezes. Você poderá tentar também com um braço de cada vez.
Use a técnica de rolar o tronco
Pular da cama não parece ser um grande problema. Mas, se alguma vez você já teve uma lesão nas costas, provavelmente descobriu que essa tarefa, aparentemente fácil, foi a proeza mais difícil do dia todo. A primeira coisa a ser feita para facilitar essa tarefa é elevar sua cama do chão se ela estiver apoiada diretamente nele. Coloque-a num suporte ou armação. Isto alivia muito as suas costas e o resto do corpo na hora de sair da cama.
A seguir, use o que é chamado de "rolar o tronco" para colocar seu corpo em posição para sair da cama. A técnica funciona assim: enquanto está deitado de costas, role sobre seu lado de forma a ficar virado para o lado que pretende sair da cama. Dobre suavemente seus joelhos contra o peito, mantendo suas pernas em contato com a cama todo o tempo. À medida que faz isso, use suas mãos e braços para empurrar seu corpo para fora da cama; deixe suas pernas caírem devagar da beirada da cama. Enquanto seu corpo levanta, a maior parte do seu peso estará sobre seus quadris, nádegas e coxas, em lugar da coluna. Complete a manobra colocando suas mãos sobre as coxas e estenda as costas ao mesmo tempo em que se eleva da cama. Mantenha as costas retas e a cabeça para cima enquanto levanta.
Faça isto devagar. Lembre que suas costas ainda estão acordando, e mesmo depois de todo o alongamento na cama, ainda não estão completamente prontas para a luta. Um pouco mais de tempo e cuidado despendido aqui pode salvá-lo da agonia e frustração de um mau dia para suas costas.
Lembre-se, voltar para a cama também pode ser estressante até mesmo para uma coluna saudável. Pode ser tentador cair na cama no final do dia, mas a torção forçada que essa queda pode causar é perigosa. Assim, para garantir a segurança e um repouso tranqüilo, use esta técnica ao contrário ao voltar para a cama.
Só porque você conseguiu sair da cama sem machucar as costas não significa que não existem outras mil maneiras de estirar ou distender um músculo. Na próxima seção, mostraremos como entrar na rotina da manhã colocando suas costas sob esforço mínimo.
Este artigo têm propósitos apenas informativos e NÃO FORNECEM ORIENTAÇÕES MÉDICAS. O editor do Consumer Guide ®, da Publications International, Ltd., e o autor não se responsabilizam por nenhuma possível conseqüência dos tratamentos, procedimentos, exercícios, modificações de dieta, ação ou aplicação de medicação que resultem da leitura ou utilização das informações aqui contidas. A publicação dessas informações não constitui prática da medicina e não substitui as orientações de seu médico ou outro profissional da saúde. Antes de iniciar qualquer tratamento, o leitor deve procurar o conselho do seu médico ou de outro profissional de saúde.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Artrose do Joelho |
O que é necessário saber ? Artrose do joelho ou gonartrose- a articulação do joelho como qualquer movimenta-se através do deslizamento entre as superfícies cartilaginosas. O desgaste progressivo dessas cartilagens levam à artrose. Quando esse desgate atinge a superfície óssea e o contato articular faz-se osso contra osso "imagem em espelho", a dor pode ser severa e a impotência funcional grande e progressiva. A artrose é a mais comum das doenças articulares. Seu impacto econômico é enorme, graças à incapacidade que provoca nos pacientes. Encontram-se evidências de artrose em alguma articulação na maioria das pessoas acima dos 65 anos. Mais de 80% daqueles acima dos 75 anos são acometidos pela artrose, ou seja, a prevalência da doença aumenta com a idade. Mulheres têm aproximadamente o dobro de propensão em comparação com os homens, e tratando-se de mulheres negras, essas têm o dobro de propensão à artrose no joelho em comparação com mulheres brancas. Diferenças raciais existem tanto para a prevalência da artrose quanto para os tipos de juntas acometidas. Ignora-se, porém, se essas diferenças são genéticas ou devido ao uso das juntas conforme o estilo de vida de cada grupo étnico. As causas da artrose- Quando não tem uma causa identificável, classifica-se a gonartrose como primária. Quando há uma causa identificável, diz-se que é secundária. As causas são numerosas. O excesso de peso é certamente um fator que favorece. Uma anomalia de eixo dos membros inferiores (genu varum ou genu valgum) pode igualmente conduzir a um desgaste da cartilagem. Doenças inflamatórias, doenças ósseas (osteonecrose), ou ainda as sequelas de fraturas ao redor do joelho podem ser responsáveis pela gonartrose. Pacientes com lesões crônicas de menisco e ligamento também tem um índice aumentado de desenvolver artrose a longo prazo. Fundamento biomecânico do predomínio da gonartrose no sexo feminino A estrutura mecânica do ortostatismo e da marcha humana assenta na posição vertical das tíbias. Os eixos de movimento das duas superfícies articulares tibiais, uma proximal para o fémur, outra distal para o astrágalo, são paralelos entre si e paralelos ao solo. As superfícies são, também, convenientemente perpendiculares à transmissão das cargas, constituindo assim uma coluna perfeita. Se o ponto de aplicação das cargas for excêntrico, qualquer coluna é solicitada em flexão e pode ser destruída por fractura. Isso é importante para o caso das tíbias porque no tipo de marcha humana, quando apenas um pé e o outro avança (fase de apoio monopodálico) o peso do corpo ficaria medial e excêntrico ao eixo da tíbia que apoia, solicitando-a fortemente em flexão, se não existissem importantes mecanismos de recentragem de carga. Um desses mecanismos é dinâmico, obtido pela acção do músculo tensor da fáscia lata. Outro é estático ou anatómico. Deriva da inclinação para dentro das diáfises femurais, que assim colocam os joelhos e tíbias o mais próximo possível do eixo das cargas geradas pelo peso do corpo. Na mulher, devido à maior largura da bacia (uma vantagem obstétrica), as diáfises femurais fazem um ângulo maior que no homem com a vertical (em média, 17º na mulher e 14º no homem). O ângulo que a diáfise do fémur tem de fazer desde a bacia até ao joelho é, por isso, tanto maior quanto mais larga for a pélvis. Como o quadricípete se insere ao longo dos eixos das diáfises femurais, actua sobre a rótula, forçando ligeiramente a luxação externa. Os valores do ângulo da diáfise femural, ângulo Q,, superiores a 20º são manifestamente anormais, produtores de uma tendência luxante patológica. Sintomas A dor ao nível do joelho geralmente é o primeiro sintoma da artrose. Essa dor é de caráter progressivo. Acentua-se com a atividade física (degraus, subida e descida de escadas, esportes de contato e movimentos repetitivos) e é diretamente proporcional ao excesso de peso. No início dos sintomas o repouso alivia os sintomas. É a dor, em geral, que conduz o doente a procurar o médico. O joelho inchado (derrame articular) é o segundo sintoma. O responsável por esse edema é o processo inflamatório da membrana sinovial (membrana que recobre a articulação do joelho). Essa reage à presença dos restos cartilaginosos produzindo um líquido viscoso e amarelado. Logo que o edema sinovial torna-se importante, a pressão criada acentua as dores que podem ser sentidas pelo doente na parte posterior do joelho. Outro sintoma marcante é a perda progressiva do movimento. Nas gonartroses avançadas, a deformidade do membro inferior é o terceiro sintoma. As deformidades podem ser em varo (joelho cambota) ou valgo ( joelho em “x”). Estes sintomas vão progressivamente impedir o doente ande normalmente. A utilização das bengalas pode tornar-se indispensável. A rigidez articular pode ser o sintoma mais tardio. Fatores que aumentam o risco de desenvolver artrose do joelho:
Prevenção A artrose pode ser prevenida através da adopção de hábitos saudáveis, tais como, vigiar o peso, fazer uma dieta variada e equilibrada, mudar de postura com frequência, tentando-se evitar aquelas que sobrecarregam as articulações. A prática de exercícios suaves, tais como, caminhar, nadar, pedalar e fazer ginástica a um ritmo moderado também contribuem para a prevenção desta. Exames necessários O médico em geral solicita exames de laboratório para afastar a possibilidade de haver outros tipos de reumatismo. Auxiliam na exclusão de outras doenças articulares. Não há um exame específico para comprovar a presença da artrose. As radiografias simples são indispensáveis, e até os dias atuais ainda permanecem sendo os melhores exames para diagnosticar e graduar (classificar) as artroses. Devem ser realizadas com apoio, fornecendo ao examinador uma imagem real do desgaste que se reproduz durante a marcha (caminhada). O Rx permitem visualizar o pincamento articular (diminuição do espaço entre os ossos). A radiografia anteroposterior (AP) com apoio pode visualizar uma artrose fêmoro tibial interna (medial) ou externa (lateral). É necessário também estudar a articulação fêmoro patelar com vistas em perfil e axiais. A artrose fêmoro patelar isolada é rara e acompanha-se de dores que incapacitam à subida e descida de escadarias. Outros exames de imagem como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e o ultra-som auxiliam no diagnóstico diferencial de lesões por outras doenças reumáticas, mas pouco informa sobre a artrose nos estudos de rotina. Tratamento O tratamento da artrose do joelho é inicialmente realizado de forma conservadora (sem necessidade de cirurgia). O objetivo é aliviar a dor.. O tratamento da artrose, responde a regras bastantes simples : fisioterapia e cinésioterapia para o reforço muscular e manutenção do eixo de movimentação, orientação dietéticas para a perda de peso e utilização de analgésicos. A fisioterapia alivia a dor e os espasmos musculares, proporcionando à articulação um certo grau de movimento. Também causam o mesmo efeito a aplicação de calor local ou banhos quentes. O reforço muscular é parte fundamental do tratamento bem feito. O uso de anti inflamatórios deverá obedecer às crises de inflamação e, quanto aos anti artrósicos de ação lenta, estes se justificam, e fazem parte da ação condroprotetora e de redução de medicamentos anti álgicos e anti inflamatórios não hormonais. Proteger as articulações do uso excessivo é um dos objetivos. Isso pode ser feito através do uso de bengalas, ou através de modificação de hábitos como jardinagem,. A indicação de tratamentos locais e cirúrgicos, está diretamente ligado à evolução da doença, devendo o especialista, estar sempre vigilante quanto à patologia e a hora correta da indicação da cirurgia. Logo que o tratamento clinico deixar de ser eficaz, a cirurgia pode ser necessária Em artroses leves(pouco avançadas) a artroscopia pode aliviar os sintomas devido ao fato de "lavar a articulação" e regularizar pequenas lesões condrais (cartilagem) e meniscais. Esse tratamento objetiva o alívio da dor através da retirada dos restos da cartilagem, fonte de inflamação, propiciando frequentemente um bom alívio, ainda que temporário (alguns meses ou anos) da dor. As duas mais frequentes possibilidades terapêuticas cirúrgicas são osteotomia e a artroplastia total ou parcial do joelho (prótese do joelho). A osteotomia do joelho corrige o eixo do membro inferior de forma a equilibrar o peso do paciente sobre o compartimento oposto cuja cartilagem é sã. A prótese total do joelho substitui, em contrapartida, a cartilagem destruída. Infelizmente o transplante de cartilagem não é indicado nesses casos. Esse é melhor indicado os casos em que há uma perda condral (cartilagem) localizada e traumática. Fontes: http://www.campinas.sp.gov.br/saude/assist_farmaceutica/consensos/osteoartrite.pdf |